O país já havia conquistado a certificação em 2016, mas, em 2018, diante das baixas coberturas vacinais, o vírus voltou a se espalhar.
Na última semana, o Brasil recebeu a recertificação de país livre do Sarampo, o status quo já havia sido alcançado em 2016. No entanto, em 2018 diante das baixas coberturas vacinais houve ressurgimento do vírus. A entrega do certificado foi dada ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à Ministra da Saúde, Nísia Trindade pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).
Diante do ressurgimento do vírus, o governo federal estabeleceu campanhas vacinais em lugares de difícil acesso e nas fronteiras, monitorando casos suspeitos. O governo também determinou o dia S do Sarampo, uma campanha nacional do dia 6 de novembro ao dia 22 de novembro que busca mobilizar no monitoramento dos casos suspeitos de sarampo e rubéola. Além disso, foram realizadas oficinas e cursos online de manejo clínico de sarampo, através da UNASUS.
O Sarampo é uma doença infecciosa, grave e altamente contagiosa, causada pelo vírus Morbillivirus. A transmissão pode ocorrer através de secreções mucosas de pessoas contagiadas, a doença pode ser fatal, deixando sequelas para toda a vida.
A imunização do sarampo se dá através da tríplice viral (SCR) que também contra caxumba e rubéola. A vacina tríplice viral é indicada em duas doses para indivíduos de 12 meses a 29 anos e em dose única para adultos de 30 a 59 anos. Ela é fundamental na prevenção de doenças altamente contagiosas que, anteriormente, provocaram epidemias e sérias repercussões para a saúde pública.
O INAFF apoia e promove a disseminação de informações sobre acesso à saúde no Brasil.