Os dados da entidade afirmam que foram notificados casos da Mpox em pelo menos 80 países.
No início desta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 na lista de insumos de uso emergencial contra a mpox. A vacina foi o segundo imunizante aprovado pela a OMS para controle e prevenção da doença. O objetivo dessa decisão é facilitar o acesso às vacinas em comunidades onde os surtos do vírus Mpox estão aumentando.
A vacina aprovada recentemente é a primeira que pode ser usada em crianças menores de um ano que vivem onde foram registrados casos de mpox. Ela é recomendada em cenários de surto em crianças e outras pessoas com alto risco de exposição ao vírus.
Entretanto, a OMS afirma que a vacina LC16m8 não deve ser usada em casos de gravidez e em pessoas imunocomprometidas que incluem: aquelas com câncer ativo, que receberam transplante, com imunodeficiência e em tratamento ativo com agentes imunossupressores. Além desses grupos de pessoas, a vacina também não deve ser utilizada em pessoas com HIV com contagem atual de células CD4 inferior a 200 células por microlitro de sangue.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, através das suas redes sociais, afirmou que o número total de casos suspeitos ultrapassou 40.000 em 2024 e 1.200 mortes reportadas. Em agosto, a doença foi declarada como emergência de saúde pública de importância inernacional.
No Brasil, já foram confirmados 1.578 casos. No ranking, a região Sudeste (1.269) lidera os casos de infeção, seguida da região Norte (712), Nordeste (137), Centro-Oeste (97) e Sul (61).