A iniciativa foca em demandas estratégicas no Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo com facilidade o acesso a medicamentos e tratamento à população brasileira.
Na última semana, o governo se reuniu em Brasília, juntamente com o Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis). O objetivo do encontro foi anunciar o investimento de R$4,2 bilhões no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ampliar laboratórios públicos e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), e assim, a produção nacional de medicamentos com foco em demandas estratégicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde selecionou 42 projetos contemplando 16 instituições, que propõem a produção de insumos essenciais para atender às principais necessidades de saúde da população brasileira e diminuir a dependência do país. Isso inclui terapias avançadas para o SUS, vacinas, soros e medicamentos voltados a doenças e grupos populacionais negligenciados. Também foram incluídos produtos oncológicos, imunossupressores, anticorpos monoclonais e radiofármacos, além da produção de IFA (Insumos Farmacêuticos Ativos) e dispositivos médicos. No caso do IFA, mais de 90% da matéria-prima usada no Brasil é importada.
No que se refere às produções da parceria público-privada, o Ministério da Saúde recebeu 322 projetos, envolvendo instituições públicas produtivas nacionais e empresas privadas nacionais e internacionais. Dentre as 175 instituições, 147 são do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL) e 147 para a realização de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP).
Com o financiamento, o Governo Federal pretende incentivar a produção local, dando prioridade à compra de produtos fabricados no Brasil na aquisição para o SUS.
O INAFF apoia e promove a disseminação de informações sobre acesso à saúde no Brasil.